O humor convoca alegria e cumplicidade, suspende por instantes a realidade e convida-nos a vê-la com outros olhos. Simultaneamente, com a sua capacidade de observar o quotidiano, exagerar comportamentos e expor falhas humanas e sociais, o humor consegue derrubar barreiras, afirmando-se como uma poderosa ferramenta de comunicação e denúncia. No cinema realizado por mulheres, essa força ganha uma dimensão particular, revelando-se muitas vezes como um gesto de contestação.
Este ciclo propõe explorar obras fílmicas de mulheres que recorreram ao humor para desafiar expectativas, transformando adversidades em impulso criativo e escolhendo rir — e fazer rir — como forma de expressão.
Desde os primórdios do cinema que realizadoras encontram na comédia um espaço de experimentação e liberdade, mesmo num meio historicamente dominado por homens. Esse percurso encontra hoje um momento de renovado fulgor, com obras de cineastas e artistas a conquistarem maior visibilidade no cinema, nas artes visuais e na cultura popular. É nesse cruzamento entre passado e presente que este ciclo se inscreve, com filmes de autoras como Mabel Normand, Lina Wertmüller, Sarah Maldoror, Chantal Akerman, Věra Chytilová ou Martine Syms.
Rir para não Chorar organiza-se em torno de temas que têm atravessado esta tradição fílmica: corpo, amizade, amor, desejo e subversão das normas sociais e dos estereótipos. Cruzando estéticas e géneros, da sátira ao absurdo, da performance à comédia social, estas cineastas e atrizes mostram que o humor pode ser um gesto feminista de emancipação, uma liberdade para fazer e desfazer a realidade, imaginar outros futuros — ao mesmo tempo que nos divertem com os seus filmes.
Curadoria de Martha Kirszenbaum, Lídia Queirós e Joana de Sousa

Golden Eighties, Chantal Akerman, 1986
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O humor convoca alegria e cumplicidade, suspende por instantes a realidade e convida-nos a vê-la com outros olhos. Simultaneamente, com a sua capacidade de observar o quotidiano, exagerar comportamentos e expor falhas humanas e sociais, o humor consegue derrubar barreiras, afirmando-se como uma poderosa ferramenta de comunicação e denúncia. No cinema realizado por mulheres, essa força ganha uma dimensão particular, revelando-se muitas vezes como um gesto de contestação.
Este ciclo propõe explorar obras fílmicas de mulheres que recorreram ao humor para desafiar expectativas, transformando adversidades em impulso criativo e escolhendo rir — e fazer rir — como forma de expressão.
Desde os primórdios do cinema que realizadoras encontram na comédia um espaço de experimentação e liberdade, mesmo num meio historicamente dominado por homens. Esse percurso encontra hoje um momento de renovado fulgor, com obras de cineastas e artistas a conquistarem maior visibilidade no cinema, nas artes visuais e na cultura popular. É nesse cruzamento entre passado e presente que este ciclo se inscreve, com filmes de autoras como Mabel Normand, Lina Wertmüller, Sarah Maldoror, Chantal Akerman, Věra Chytilová ou Martine Syms.
Rir para não Chorar organiza-se em torno de temas que têm atravessado esta tradição fílmica: corpo, amizade, amor, desejo e subversão das normas sociais e dos estereótipos. Cruzando estéticas e géneros, da sátira ao absurdo, da performance à comédia social, estas cineastas e atrizes mostram que o humor pode ser um gesto feminista de emancipação, uma liberdade para fazer e desfazer a realidade, imaginar outros futuros — ao mesmo tempo que nos divertem com os seus filmes.
Curadoria de Martha Kirszenbaum, Lídia Queirós e Joana de Sousa
Programa completo
Doll Clothes, Cindy Sherman, 1975
Golden Eighties, Chantal Akerman, 1986
Three Instagram Models Have a Picnic, Russell Katz e Juan HQ, 2018
Clueless, Amy Heckerling, 1995
She Mad: Bitch Zone, Martine Syms, 2020
The African Desperate, Martine Syms, 2022
Encounters with Landscape 3x, Salomé Lamas, 2012
Mar de Rosas, Ana Carolina, 1977
Clotilde, Maria João Lourenço, 2023
That Fertile Feeling, John O’Shea e Keith Holland com Vaginal Davis, 1985
But I’m a Cheerleader, Jamie Babbit, 1999
Mabel’s Blunder, Mabel Normand, 1914
Lend Me Your Wife, Edith Carlmar, 1958
Pescados, Lucrecia Martel, 2010
Kamome Diner, Naoko Ogigami, 2006
Commercial for Myself, Lynn Hershmann Leeson, 1978
Annals of Private History, Amalia Ulman, 2015
Maso et Miso vont en bateau, Nadja Ringart, Carole Roussopoulos, Delphine Seyrig e Ioana Wieder, 1976
Mustard, Tohé Commaret, 2023
Daisies, Věra Chytilová, 1966
L'Aura, Fanta Sylla, 2025
Un dessert pour Constance, Sarah Maldoror, 1981
Chelsea-Manhattan, NYC, Michel Auder, 1990
Party Girl, Daisy von Scherler Mayer, 1995
Pasqualino Settebellezze, Lina Wertmüller, 1975
Sessões Famílias
The Parent Trap, Nancy Meyers, 1998
As Pioneiras da Comédia no Cinema
Sessões
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