Ainda o cinema era mudo e já o telefone tocava em vários filmes. Mais do que um simples adereço (ícone da modernidade), este aparelho, assim como já havia acontecido na literatura e no teatro, teve fortes implicações no campo do cinema. Ao conectar e interromper diferentes personagens, lugares e experiências no tempo, o telefone não só ampliou as possibilidades da narrativa — seja no que respeita à construção de diálogos, à exploração do fora de campo ou à criação de momentos de suspense —, como transformou a própria linguagem do cinema.
Quase 150 anos apos Alexander Graham Bell ter proferido a histórica frase “Mr. Watson, come here. I want to see you” — e precisamente no momento em que o iPhone alcança a maioridade legal —, o Batalha apresenta um programa de filmes que promove diálogos improváveis entre telefones analógicos, dispositivos digitais e cinema. Esta seleção convida o espectador a refletir sobre como essas transformações tecnológicas tiveram impacto não apenas na forma como comunicamos, mas também nos nossos modos de vida e, naturalmente, na prática cinematográfica.
Desde blockbusters a filmes de artista e cinema de autor, este ciclo reúne narrativas que giram em torno de chamadas telefónicas, obras filmadas com telemóveis, e cenários que exploram a câmara do telefone como uma arma ambivalente — que pode servir tanto como meio de resistência contra regimes autoritários como instrumento de vigilância, agressão e julgamento na praça publica.
Apresentado entre setembro e outubro, Quando o Telefone Toca atravessa 15 países, três continentes e mais de um século de cinema. Em cada sessão, convidamos o publico a reduzir o brilho e a colocar os telemóveis em silêncio — e fazer parte, tornar-se interlocutor ativo neste jogo de linhas cruzadas.
Curadoria de Justin Jaeckle, Diogo Costa Amarante e Inês Sapeta Dias
Scream, Wes Craven, 1996
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Ainda o cinema era mudo e já o telefone tocava em vários filmes. Mais do que um simples adereço (ícone da modernidade), este aparelho, assim como já havia acontecido na literatura e no teatro, teve fortes implicações no campo do cinema. Ao conectar e interromper diferentes personagens, lugares e experiências no tempo, o telefone não só ampliou as possibilidades da narrativa — seja no que respeita à construção de diálogos, à exploração do fora de campo ou à criação de momentos de suspense —, como transformou a própria linguagem do cinema.
Quase 150 anos apos Alexander Graham Bell ter proferido a histórica frase “Mr. Watson, come here. I want to see you” — e precisamente no momento em que o iPhone alcança a maioridade legal —, o Batalha apresenta um programa de filmes que promove diálogos improváveis entre telefones analógicos, dispositivos digitais e cinema. Esta seleção convida o espectador a refletir sobre como essas transformações tecnológicas tiveram impacto não apenas na forma como comunicamos, mas também nos nossos modos de vida e, naturalmente, na prática cinematográfica.
Desde blockbusters a filmes de artista e cinema de autor, este ciclo reúne narrativas que giram em torno de chamadas telefónicas, obras filmadas com telemóveis, e cenários que exploram a câmara do telefone como uma arma ambivalente — que pode servir tanto como meio de resistência contra regimes autoritários como instrumento de vigilância, agressão e julgamento na praça publica.
Apresentado entre setembro e outubro, Quando o Telefone Toca atravessa 15 países, três continentes e mais de um século de cinema. Em cada sessão, convidamos o publico a reduzir o brilho e a colocar os telemóveis em silêncio — e fazer parte, tornar-se interlocutor ativo neste jogo de linhas cruzadas.
Curadoria de Justin Jaeckle, Diogo Costa Amarante e Inês Sapeta Dias
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