Eduardo Williams estudou na Universidad del Cine, em Buenos Aires, antes de se matricular no Le Fresnoy — Studio national des arts contemporains, em França. As suas primeiras curtas-metragens foram filmadas na Argentina, mas os seus trabalhos mais recentes incluem cenários de várias partes do mundo e centram-se em temas como a incerteza do movimento, ligações espontâneas e peculiares deambulações visuais pela atmosfera terrestre. Pude ver un puma (2011) e Que caigo? (2013) tiveram honras de estreia no Cinéfondation e na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

A sua primeira longa-metragem, El auge del humano (2016), uma obra híbrida entre o documentário e a ficção, ganhou o prémio de Melhor Filme na secção Cineasti del Presente do Festival de Locarno e foi posteriormente exibida no Festival de Toronto, no Festival de Nova Iorque, na Tate e na Viennale, entre outros.

Parsi, corealizado pelo poeta Mariano Blatt, estreou na Berlinale em 2020 e, em 2023, El auge del humano 3 chega ao Festival de Locarno — filme cuja estreia nacional passará agora pelo Batalha.