Le navire Night

Primeiro no teatro e, mais tarde, nas adaptações cinematográficas, o telefone foi amplamente explorado pelo seu potencial para gerar diálogos, monólogos e introduzir ação fora do palco ou ecrã. Em Le navire Night, Marguerite Duras explora este recurso de um modo radical, numa viagem pelos conceitos do amor, do desejo e da linguagem, que desconstrói as relações convencionais entre som, imagem e narrativa. A história segue dois amantes que não são autorizados a encontrar-se pessoalmente, mantendo as suas conversas telefónicas através de linhas não registadas que restaram da ocupação alemã de Paris.